quinta-feira, 11 de junho de 2009

OS PAIS QUE AINDA SÃO FILHOS


Não sei como é aceita e introduzida, nos países ditos desenvolvidos, a cultura da desvalorização do humano, da desintegração das famílias, da destruição dos valores éticos e morais, puxados em grande parte pela banalização do sexo. Sei que aqui no Brasil os efeitos são destruidores.

Imagine duas crianças pobres, (um homem e uma mulher ambos de famílias diferentes e carentes) que crescem afastados do pai ou da mãe; ou por perca por causa da violência, ou por causa do divórcio... Estas duas crianças vão se desenvolvendo sem receber praticamente nenhuma orientação teórica e nem exemplos práticos, que os direcionem bem, já que suas referências seriam suas famílias, que eles não possuem consolidadas. Ou o pai ou a mãe destes jovens poderiam lhes passarem a orientações necessárias, porém, devido terem que “viver para trabalhar” e não “trabalhar para viver”,(“quando possuem trabalhos dignos”), faltam lhes tempo e também “orientação para orientar”. Estas crianças crescem influenciadas pela cultura irresponsável das ruas, que é influenciada por muitos meios de comunicação que não tão nem aí para o que acontecem com o próximo, querem sim é satisfazer a necessidade de acumulação de riquezas suas e de quem possuem o capital.

Estes jovens, que não possuem mais 7, 8 anos, já são adolescente, se encontram. Começam namorar, transar... Colocam em prática o que viram nas novelas, nos filmes, na Internet... As orientações sobre prevenção de doenças, gravidez, conseqüências de se ter um filho... Quase não tiveram. A jovenzinha engravida... Possivelmente estará iniciando aí mais um ciclo da pobreza, que favorece a desorganização social...
A culpa é de quem?

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