quinta-feira, 9 de julho de 2009

FUI AO BANCO. NÃO TINHA FILA!


Já há algum tempo não ia ao banco para precisar pegar filas; sempre utilizava os caixas eletrônicos para fazer saques ou depósitos. Por necessidade precisei ir ao caixa normal. Já comecei temer o tamanho da fila. Ooooh que alívio! Agora tem a lei que garante que só devemos ficar 15 minutos a esperar nas filas. Fui ao banco.
Não tinha fila! As cadeiras que eram destinadas à espera já estavam todas ocupadas. Encostadas nas paredes, haviam um grande número de pessoas, com caras de estressadas. Percebi que a coisa não estava boa.
Fui ao vigilante e perguntei como proceder: “ Sr. Vai naquela máquina- apontou ele - aperte um botão que tem lá, que ela vai lhe dar um senha, é só aguardar.”
Dirigi-me a tal máquina, apertei o botão e ela imprimiu uma senha de número 228! Olhei no painel e ainda estava sendo atendido o número 59! Subtraindo 228-59= 169. Isso mesmo, teoricamente teria 169 pessoas na minha frente e apenas três pessoas para atender; sendo que um deles dava prioridade a gestantes, deficientes... Que não estavam incluídos na numeração citada. E agora! O que fazer? Sabia da lei do tempo determinado a ficar nas filas, a espera. Mas denunciar a quem? Gritar bem alto! Que tem esta lei. Não sabia o que fazer, então, esperei assim como os outros que ali estavam: comentário aqui, uma crítica ali, um palavrão “aculá”.
Ao correr dos ponteiros do relógio, comecei perceber que muita gente por falta de paciência ia desistindo, fazendo com que diminuísse o número de pessoas na minha frente. Também vi que uma pessoa chegava mais cedo no banco e pagava mais de uma senha: para si e seus conhecidos, que apareciam na hora de serem atendidos. Já pensou!
Pratiquei o exercício da paciência, cheguei no banco 12:30 e só sair de lá 16:10, isso por que um colega com a senha 196 desistiu de esperar e me deu seu bilhete e foi embora. Acho que xingava, não ouvi direito.
Depois de muito esperar fui atendido, assim pode ter acesso ao meu extrato. Estava lá, em palavras e números claros: mais de 45 reais de descontos indevidos. Que ironia! Cancelei todos os descontos.
Fui me informar; sei hoje que o órgão que recebe e fiscaliza estas denúncias é o procon.
Temos que denunciar, só assim acabaremos com esta falta de respeito contra nos consumidores que mantemos toda aquela estrutura e ainda criamos lucros exorbitantes para os banqueiros.

Um comentário:

  1. Meu amigo,
    Com o perdão da palavra, mas eu fico PUTA da vida também. Entretanto, como você, pratico minha paciência.. e prefiro sorri. É uma verdadeira falta de respeito. Eu adoraria começar a ganhar dinheiro pegando as filas do UNIBANCO e do ITAÚ em Camaçari. E olha que vontade não me falta.. Mas.. é raro eu ter que ir em bancos. Rs. Sua indignação é a minha. Abraços!

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